Problemas ambientais


Poluição do ar e mudanças climáticas:

Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças, que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.

O Problema:

A atmosfera e os oceanos estão sobrecarregados de carbono. O CO2 atmosférico absorve e reemite radiação infravermelha, o que faz com que o ar, os solos e as águas superficiais dos oceanos fiquem mais quentes, a princípio isso é bom: o planeta estaria congelado se isso não acontecesse.

Mas há muito carbono no ar. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento para a agricultura e as atividades industriais aumentaram as concentrações atmosféricas de CO2 de 280 partes por milhão (ppm), há 200 anos, para cerca de 400 ppm. Isso é um aumento sem precedentes, tanto em escala quanto em velocidade. O resultado: perturbações climáticas.

O excesso de carbono é apenas uma forma de poluição do ar causada pela queima de carvão, petróleo, gás e lenha. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou recentemente que uma em cada nove mortes em 2012 está relacionada com doenças causadas por agentes cancerígenos e outros venenos presentes no ar.

Soluções:

• Substituir os combustíveis fósseis por energia renovável;
• Reflorestamento;
• Reduzir as emissões originadas pela agricultura;
• Alterar processos industriais.

A boa notícia é que a energia limpa é abundante - ela só precisa ser estimulada. Muitos afirmam que um futuro com 100% de energia renovável é possível com a tecnologia já existente.

Mas há uma má notícia, embora a infraestrutura de energia renovável como painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de armazenamento e distribuição de energia, esteja se tornando cada vez mais comum, barata e mais eficiente, especialistas dizem que essas tecnologias não estão sendo utilizadas no ritmo necessário para evitar uma ruptura climática catastrófica. Dificuldades políticas e financeiras ainda precisam ser superadas. 



Degradação do solo:

Degradação do solo Problema: A exploração excessiva das pastagens, as monoculturas, a erosão, a compactação do solo, a exposição excessiva a poluentes, a conversão de terras, a lista de maneiras como os solos estão sendo danificados é longa. Cerca de 12 milhões de hectares de terras agrícolas são degradados seriamente todos os anos, de acordo com estimativas da ONU. 
Soluções:

Há uma vasta gama de técnicas de conservação e restauração do solo, como plantio direto, rotação de culturas e a construção de "terraços" para controle da erosão pluvial. Considerando que a segurança alimentar depende da manutenção dos solos em boas condições, é provável que este desafio seja solucionado no longo prazo. Ainda é uma questão em aberto, porém, se isso vai beneficiar igualmente todas as pessoas ao redor do globo.

Poluição da água:

Causas:

Sabemos que a água tem várias fontes de poluição, a maior delas está nas cidades. A falta de saneamento básico contribui muito para a poluição. Muitas das estações de tratamento de esgoto descartam o lixo produzido diretamente nas águas correntes. A chuva ácida é outra das grandes fontes de poluição da água, sua capacidade de destruição é tão grande que chega a acabar com a vida aquática. Os lixos dos aterros municipais quando vazam acabam indo para as águas subterrâneas. Os produtos agrotóxicos usados nas lavouras infiltram-se no solo e escorrem para os rios, lagos e até às águas subterrâneas. O ser humano tem causado grande prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Solução:

Uma forma de minimizar esse problema é através dos serviços de saneamento ambiental, que incluem a coleta e o tratamento de lixo e de esgoto (antes de lançá-lo nos rios e mares, diminuindo as substâncias tóxicas e patogênicas presentes na água). Porém, a ausência desse serviço é muito grande em vários países. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto é lançado em rios, lagos e no mar sem passar por um tratamento adequado. Além de evitar ou, no mínimo, diminuir a emissão de agentes poluentes, é necessário preservar e proteger os mananciais existentes. 


Poluição sonora:

A poluição sonora ocorre quando, em um determinado ambiente, o som altera a condição normal de audição. Esta poluição, embora não se acumule no meio ambiente como outros tipos de poluição, causa diversos danos à qualidade de vida da população.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que, para não causar nenhum prejuízo ao seres humanos, um som deve ficar em até 50 decibéis (unidade de medida do som, medido por um aparelho chamado decibelímetro). Passando de 50 db, os efeitos negativos começam, levando a problemas que podem ocorrer a curto ou a longo prazo.

















Precauções:

Nós podemos evitar os efeitos nocivos da poluição sonora tomando alguns cuidados, como, por exemplo: evitar lugares com muito barulho, escutar música em um volume baixo ou médio, não gritar em locais fechados, ficar longe das caixas de som durante um show, usar fones de ouvido com o mp3/iphone/ipod em um volume baixo, fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento, etc.

Queimadas:

As queimadas são processos que podem ser desencadeados com ou sem o auxílio da atividade humana, devido a razões naturais como: Estiagem, temperatura, umidade relativa do ar comprometida, ausência de chuva ou por motivos econômicos.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é o líder entre os países da América Latina em focos de queimadas, que concentram-se nas regiões Centro-Oeste, Norte e em algumas partes da região Nordeste.

Os impactos negativos causados em todo o planeta envolvem mudanças climáticas, aumento do aquecimento global, prejuízos à biodiversidade e à dinâmica dos ecossistemas, bem como a diversos tipos de agricultura.

As principais causas das queimadas no Brasil estão relacionadas a casos simples como a limpeza mais rápida ou renovação da pastagem de determinadas áreas de agricultores; aos interesses maiores, como a ampliação de áreas para criação de gado ou outras culturas agrícolas; e até mesmo outras causas não controladas, como focos acidentais de pontas de cigarro, fuligem incandescente de veículos e balões.







Referências: